Se você está procurando um livro sensível, sofisticado e poético para ler ou presentear, acabou de encontrá-lo. Trata-se de NANA, romance de Eliana de Castro.
Em qualquer ocasião, livros são excelentes opções de presente e autocuidado, pois oferecem conhecimento, ampliam vocabulário e expandem horizontes. Mas NANA ainda vai além…
A Fausto Publicações acaba de lançar sua primeira obra, esbanjando beleza, refinamento e reflexões existenciais altamente poetizadas.
Primeiro romance de Eliana de Castro, também autora da revista FAUSTO, a publicação é opção ideal de presente porque, sem parâmetros em termos de estilo, o livro vem chamando a atenção por apurados diferenciais.
O primeiro deles é ser escrito inteiramente em prosa poética, estilo pouco adotado na literatura contemporânea brasileira.
O segundo refere-se à abordagem das dores de um coração partido de forma pouco costumeira.
Em NANA, cai por terra a paixão sonhada como um ideal, como uma febre que deve tomar o corpo e a alma — nesse caso, em vários referenciais, considerada como algo maligno —, e que acaba quase sempre em catástrofe.
A personagem, cujo pseudônimo é Nana, depois de uma recaída com um amor do passado — que foi uma catástrofe, diga-se já —, passa por uma travessia de reconhecimento de diversos sentimentos comuns em toda dor de amor:
- Culpa
- Rejeição
- Esperança
- Idealização, entre outros.
Ao presentear quem você ama com o livro NANA, você viabiliza uma revisão da própria história — e não somente amorosa —, além de oferecer o prazer de uma leitura de altíssima qualidade.
Em suma, NANA não é um livro de entretenimento, mas de degustação e contemplação.
Bom, agora vamos contar um pouco sobre como o livro NANA é composto!
Dividido em três partes, cada uma com treze capítulos, NANA é um livro para quem já se sentiu roubado por alguém. Não um roubo de bens materiais, mas dos valores únicos que cada um de nós tem de mais precioso.
A primeira parte se passa nas primeiras vinte e quatro horas depois da recaída em que a personagem vive e revive diversos sentimentos, todos bastante contraditórios.
Acontece na mente de Nana um fluxo de pensamentos ininterrupto, fácil de ser compreendido pelo leitor, porque, inevitavelmente, já deve ter sentido em sua própria pele a dor da rejeição.
É impossível não se reconhecer no sentimento de culpa, de engano — e de autoengano —, de traição, frustração, revolta, remorso, temor; e, claro, de muito prazer, pois seria fácil se tudo fosse totalmente ruim…
Nana sofre as consequências da idealização de uma pessoa, mesmo tendo experimentado a dor profunda do desmascaramento. Vale ressaltar, portanto, que o ponto de partida da história é uma recaída, depois de seis anos de afastamento.
O livro também é bastante sensorial, é possível sentir os aromas, as texturas, as sensações da personagem —, sobretudo as de repugnância.
A primeira parte é composta praticamente por fluxos de pensamento, embora haja algumas cenas cotidianas.
Outro motivo que leva NANA a ser um interessante livro para dar de presente é porque, de alguma forma, ou de várias formas, Nana é toda mulher que já se perdeu de si mesma porque acreditou nas mentiras de um homem.
A personagem é também toda mulher que ainda acredita que há “homens de empenho”. Ou seja, não é um livro contra o amor, descrente da possibilidade de haver amores maduros.
Ao contrário, NANA apresenta uma visão realista do amor de parceria, de cuidado mútuo, tudo em contraste com as características dos amores doentes, e muitas vezes abusivos.
NANA sustenta a crença de que há homens bons, com valores inegociáveis, que estão dispostos a construir uma relação com menos idealização e mais parceria.
Uma leitura de amadurecimento, principalmente para quem ainda sonha com amores miraculosos ou acredita que a paixão seja uma virtude estética, NANA é praticamente obrigatório.
Voltando à narrativa, na segunda parte, até que Nana esteja certa de que ainda possui essa crença no amor, uma vez que é natural que passe por um período de apatia, a personagem tece reflexões, inclusive revisitando a infância, a relação com a mãe, com o pai, e até com amigas imaginárias.
Na segunda parte, tudo isso acontece enquanto Nana vive seu segundo amor não consumado.
É útil, portanto, aqui, citar a sinopse:
“Ao contrapor dois amores não consumados, NANA apresenta o gênio de uma personagem que descobre nas desventuras do amor os fragmentos que a compõe.”
É na segunda parte que entram todos os personagens que compõem a trama até o fim.
A terceira parte encaminha a personagem para a redenção, mas não sem muitas lágrimas: dela e dos leitores.
Bom, mas quem é Nana?
Nana é uma costureira, uma mulher que trabalha para se sentir completa, que luta por “um requerimento de seu tamanho”.
Nana é especialista em sedas e compreende sua profissão como uma forma de elevar a mulher.
Uma personagem que surge na segunda parte pergunta a Nana qual é a diferença entre vestir uma mulher e desalgemar uma mulher com apenas um vestido.
Mas ao longo da vida, Nana sempre se sentiu menor, não merecedora de ser amada, até que caiu nos braços do personagem com quem tem a recaída.
“As pessoas se repetem”. Essa é uma frase reveladora para compreender o livro.
Ao longo da narrativa, vai ficando claro porque Nana se permitiu viver um amor tão pequeno, diante de sua grandeza de alma.
Em resumo, Nana é uma mulher que um homem admira porque ela faz do próprio corpo um canto, um meio de ele alcançar as profundidades de si mesmo.
Apesar do vício pelo amor antigo, que é um amor doente, ela é admirável em outros aspectos. Amante do belo, dedicada aos pormenores da vida, mergulha tanto em si mesma que se reconstrói nas ternuras cotidianas.
Um corte perfeito numa seda, um objeto garimpado que decora sua casa, uma fruta que descasca ou um bolo que assa para saborear com chá ou café.
Essa é uma das características mais marcantes do livro porque se encaixa na vida de todo leitor. A verossimilhança é praticamente total.
E tudo isso acontece ao mesmo tempo em que Nana lê no olhar da pessoa com quem está interagindo as escadas íngremes que levam aos abismos particulares de cada um.
Não há experiência que Nana viva que nenhum de nós já não tenha vivido.
Talvez o cerne da obra NANA seja a importância do autoconhecimento, do assumir da autorresponsabilidade por nossa própria existência.
Em outras palavras, é um livro para presentear a si mesmo, inclusive.
A leitura liberta da clausura dos amores errados, porque a leitura nos leva a melhores elaborações, tudo devido à empatia que sentimos pelos personagens.
De maneira sofisticada e profunda, NANA mostra que o autoconhecimento é a única forma de evitar relacionamentos doentes.
Diferentemente de outros livros que fazem o leitor “perder tempo”, NANA é para aqueles que estão dispostos ao esforço necessário para compreender as reflexões da personagem.
Em definitivo, NANA não é um livro como todos os outros.
Não segue uma tendência, não mostra as mesmas perspectivas, não disseca os assuntos da moda, não busca uma audiência rasteira.
Isso, de alguma forma, diz muito sobre a autora, que na condução da FAUSTO revela sua visão ampla acerca da importância de uma vida interior profunda e fecunda.
Em sua primeira ficção, está claro como a autora desceu fundo em si mesma e “empurrou as fronteiras da ficção”, como escreve Flannery O’Connor sobre a arte de escrever.
Como se não fosse o suficiente, NANA ainda possui altíssimo teor estético.
Bom, o que não cabe no amor cabe na literatura, não é mesmo?
Um romance para homens e mulheres que apreciam uma narrativa humana, lírica, sensorial, NANA é uma orquestra de palavras que tem ritmo, melodia, mas cujas pausas revelam as crenças que temos no amor.
Revisá-las é uma forma de cura.
NANA é para homens que apreciam um erotismo elegante, sutil, que permeia até os traumas, as pungências, as antecipações das ruínas de todos os compartimentos que compõem o espírito: família, religião, cultura.
E NANA é para mulheres que, definitivamente, não se encaixam no papel de vítimas.
A prosa poética que Eliana de Castro constrói possui a ambiência das canções da Dama da Canção; e é nela que a personagem compreende a importância do tempo.
Por respeitá-lo, Nana desenvolve uma intimidade sensual com sua verdadeira identidade. Como dissemos, Nana é um pseudônimo.
Todos nós merecemos dizer nosso próprio nome com orgulho, altivez. As aflições do espírito quanto as questões do amor podem ser vencidas com uma boa literatura.
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