“As montanhas escondem o que é Minas”, escreveu Carlos Drummond de Andrade.
No entanto, é possível explorar sua tangência, desvelando-a no percorrer dos distritos, conversando com seu povo para lá de espontâneo.
Claro, essa descoberta também pode ser feita saboreando seus pratos que dão “sustância”, sem esquecer daquele “cafezin” no final. Afinal, por que Minas Gerais é mística?
Da geografia, marcada por montanhas suntuosas, à gastronomia, repleta de delícias, essa imensidão de terra é um país dentro de um país, o Brasil que ainda preserva as raízes da convivência e a beleza de todos os “trem” simples.
E não se trata de ufanismo separatista, longe disso. É que, com mais de oitocentos municípios, Minas Gerais tem idiossincrasias que tornam sua cultura singular — do sotaque às esmeradas paisagens bucólicas.
Drummond, então, que nos perdoe, mas as montanhas podem, sim, mostrar-nos o que é Minas — até porque poucas coisas são tão mineiras como elas.
Deus, sabendo da propensão gastronômica desse povo, parece ter feito as montanhas de Minas Gerais em fogões a lenha, como seus quitutes típicos.
Quem ainda não explorou terras mineiras em suas viagens, está perdendo um idílio sem precisar atravessar oceanos.
Bons lugares para se hospedar, não faltam. A característica hospitalidade mineira, por exemplo, pode ser experimentada na Fazenda Boa Esperança, localizada no município de Florestal, a apenas 60 quilômetros da capital Belo Horizonte.
Lugar de natureza romântica, as construções da propriedade são amplas e iluminadas no estilo colonial. São cômodos que remetem, de alguma forma, a toda a nossa história.
A mistura de estilos de países europeus compõe a decoração. Nesse oásis, prevalece o rústico nas mobílias de madeira e ferro, além dos tons terrosos dos objetos e dos tecidos encorpados. Tudo conta uma história, como todo bom lar.
Nas paredes, os quadros de molduras rebuscadas. Ademais, é difícil não reparar nas pedras, nas louças antigas, cerâmicas e azulejos.
Para despertar ideias para novos projetos, inaugurar uma nova fase da vida ou simplesmente contemplar, esvaziando a alma, grandes janelas valorizam as áreas sociais e ainda dão visão para um lago que, ao pôr do sol, é capaz de espelhar o que há de mais íntimo em cada um.
Todos os elementos tradicionais são acompanhados pelo conforto moderno, o que proporciona uma hospedagem de muito requinte.
Para além das acomodações, a Fazenda Boa Esperança conta com atrações que celebram o sentimento de Oikophilia, que significa “amor ao lar”, combinando tudo aquilo que congrega ao que é primordial para o firmamento da nossa existência.
Seja através de uma pesca na lagoa, passeios a cavalo ou percorrendo trilhas, a comunhão é irresistivelmente convidativa.
Para o lazer, também há atividades como jogos de salão, piscina, sauna e bar, tal qual quadras de tênis, vôlei e a afetuosa peteca! Isso é trazer vida de volta à convivência.
No entorno, é dificílimo não deitar o olhar por toda a flama que provoca as paisagens, que fazem com que nos reconectemos com nosso íntimo; sobretudo, com o íntimo de quem amamos. Permitir-se.
Há quem cultive o hábito de ir para o mesmo lugar com certa frequência como uma forma de criar memórias enraizadas, dando aos seus e a si mesmo um lugar de pertencimento. Nesse recorte, a Fazenda Boa Esperança é uma sugestão irrefutável para um pacto afetivo.
Situada na Região Metropolitana de Belo Horizonte, é, de igual modo, uma segura alternativa para empresas que buscam espaços alentadores para realizar seus eventos.
O Centro de Convenções e Eventos da propriedade tem a capacidade de abrigar até 95 pessoas, com toda a infraestrutura de hotelaria.
E é claro que não faltaria a tão amada culinária mineira que citamos acima. Minas Gerais é composta dos mais deliciosos sabores, oriundos da mistura de povos que formaram as peculiaridades do estado e todos eles estão à mesa.
Sim, tem frango com quiabo, angu de fubá de moinho d’água, queijo e goiabada, ambrosia e laranja do pé.
Para paladares modernos, que tal um risoto de cogumelos e queijo brie acompanhado de um bom vinho?
Do fogão a lenha da Fazenda Boa Esperança saem os pratos típicos que acalantam a alma — complementado pelo ambiente mais do que formoso.
Ah, não se trata mesmo de ufanismo, mas sim de valorização daquilo que nos dá prazer de uma maneira saudável, embora haja o risco de cairmos no pecado da gula.
Também não poderíamos falar de Minas Gerais sem citar a fé e todos os elementos que a compõem.
Em um outeiro ajardinado na Fazenda Boa Esperança, a construção da Capela Nossa Senhora da Boa Esperança foi inspirada no barroco, com ricos detalhes que nos remetem às mais belas igrejas de Ouro Preto, com direito ao acabamento em pedra sabão na fachada, composta por uma única torre.
Sim, estamos falando de uma reintegração completa sob a chancela da autenticidade. Tudo é tão verdadeiro que exala aroma de vidas que passaram por cada canto e tiveram suas conquistas e reveses, sempre amparados por um cenário de novela de época.
Falando em vidas reais, os idealizadores desse recanto foram Francisco Américo Mattos de Paiva e Suzana Maria Sousa Lima, em 1967.
Sendo assim, não estranhe se sentir deslocamentos no tempo e no espaço e passar a recriar cenas de sua vida, a fazenda pode mesmo inspirar novas narrativas. Os cheiros, os sabores, as cores e o ritmo da natureza conspiram juntos.
Para além de momentos preciosos de recolhimento para a enlevação da alma, a beleza da Capela Nossa Senhora da Boa Esperança pode abrigar casamentos, batizados, aniversários e bodas.
Sob a gestão do Grupo Lobato, a Fazenda Boa Esperança reúne todos os elementos da mineiridade, tudo para proporcionar conforto e afeto para quem está em busca de um recanto
Da hospedagem ao lazer, passando pela culinária e a fé, tudo congrega para o bem-estar do corpo e do espírito.
Porque, voltando a citar Drummond, “Minas é dentro e fundo”.
***
Acompanhe as novidades da FAUSTO pelo Instagram!
Conheça também meu primeiro romance, NANA, um elegantíssimo convite ao autoconhecimento e à autorreflexão.
Disponível na Amazon!